A professora itinerante Valéria Cruz que foi convidada pelo Instituto Helena Antipoff em 1994 para dar aulas as crianças especiais nós dá algumas explicações sobre esse assunto:
01- Inscrição de alunos portadores de deficiência nas escolas.
Todos os alunos fazem o mesmo procedimento na hora da matrícula, a única diferença é que não são todas as escolas que aceitam alunos especiais. Os familiares dessas crianças devem entrar em contato com as escolas próximas de suas casas para saber se é possível. É preciso informar a direção da escola que a criança tem uma deficiência para que ela seja encaminhada a uma turma regular - turma onde há crianças com e sem deficiência. Caso não haja escolas por perto que aceite, é preciso ir a CRE - Coordenação Regional de Educação, e informar o que esta acontecendo, a CRE então vai procurar uma escola pela redondeza que aceite. Vale ressaltar que às vezes a escola não aceita pelo fato de não ter um professor itinerante no seu corpo docente.
02- Método de ensino para crianças especiais.
As crianças que são integradas em turmas regulares não necessitam de um método diferenciado, o que elas necessitam são de adaptações para facilitar o acesso a este. Elas aprendem como outras crianças qualquer apenas apresentam características sensoriais que dificultam para o outro entender a sua resposta. Uma das diferenças é na hora das provas, elas são feitas individualmente, em algumas escolas são aplicadas em até 3 crianças ao mesmo tempo.Mas o melhor é ser uma de cada vez parar poder dar mais atenção ao aluno.
03- Aceitação nas escolas pelo corpo docente.
Antigamente as crianças diferentes eram rejeitadas pelas pessoas ao entrarem nas escolas porque alguns diretores e professores não sabiam ao certo como lidar com deficientes físicos, principalmente crianças. Mas após serem devidamente orientados passaram a receber esses alunos com satisfação e ao final do curso esqueciam até que aquele aluno era diferente. Alguns professores diante de alunos normais que apresentavam a rebeldia da adolescência, diziam que preferiam ter 10 alunos especiais na turma do que alguns com comportamento agressivo.
04- Dificuldade que professores regentes têm ao lidar com os alunos especiais.
Inicialmente o professor regente tem de entender que, por exemplo, parte motora não esta intimamente conectada com parte cognitiva, isto é mesmo sendo tetraplégica, a criança ainda pode ter seu cérebro com condições de raciocínio lógico. Ele tem que saber também conversar com os alunos especiais e principalmente, passar para a turma que o aluno diferente também pode ser amigo de todos,eles só precisam de carinho e atenção.
02- Método de ensino para crianças especiais.
As crianças que são integradas em turmas regulares não necessitam de um método diferenciado, o que elas necessitam são de adaptações para facilitar o acesso a este. Elas aprendem como outras crianças qualquer apenas apresentam características sensoriais que dificultam para o outro entender a sua resposta. Uma das diferenças é na hora das provas, elas são feitas individualmente, em algumas escolas são aplicadas em até 3 crianças ao mesmo tempo.Mas o melhor é ser uma de cada vez parar poder dar mais atenção ao aluno.
03- Aceitação nas escolas pelo corpo docente.
Antigamente as crianças diferentes eram rejeitadas pelas pessoas ao entrarem nas escolas porque alguns diretores e professores não sabiam ao certo como lidar com deficientes físicos, principalmente crianças. Mas após serem devidamente orientados passaram a receber esses alunos com satisfação e ao final do curso esqueciam até que aquele aluno era diferente. Alguns professores diante de alunos normais que apresentavam a rebeldia da adolescência, diziam que preferiam ter 10 alunos especiais na turma do que alguns com comportamento agressivo.
04- Dificuldade que professores regentes têm ao lidar com os alunos especiais.
Inicialmente o professor regente tem de entender que, por exemplo, parte motora não esta intimamente conectada com parte cognitiva, isto é mesmo sendo tetraplégica, a criança ainda pode ter seu cérebro com condições de raciocínio lógico. Ele tem que saber também conversar com os alunos especiais e principalmente, passar para a turma que o aluno diferente também pode ser amigo de todos,eles só precisam de carinho e atenção.
*Para os professores que querem tirar dúvidas de como agir nesses casos,vejam o slide "Ser professor de Educação Especial", da Drª Ana Ferreira.
05- Convivência das crianças especiais com as outras crianças.
Eles convivem muito bem. As crianças que não tem problemas físicos quererem ajudar as que têm. Eles tentam tirar as dúvidas deles, fazem amizades, brincam e conversam, mesmo muito vezes não conseguindo se expressar bem. É claro que sempre têm aqueles que não gostam e que não querem dividir a atenção da professora, mas no fundo eles acabam cedendo e entendendo. O que me impressiona é que os deficientes físicos são mais acolhidos pelas crianças do que pelos adultos.
Entre tantas crianças com deficiência física está a aluna da professora Valéria Cruz, Aline Braga Antunes de 14 anos, uma menina que já passou por muitos problemas na vida. Aos 3 anos seu pai saiu de casa, aos 5 anos sua mãe morreu de tuberculose, sem ter pra onde ir foi morar em um abrigo e depois de muito tempo uma tia resolveu levá-la para sua casa. A professora Valéria Cruz diz que Aline não tem problema para aprender as coisas, entretanto tem dificuldades na parte motora, por não ter tido a oportunidade de fazer fisioterapia quando criança. Além disso, ela tem um pouco de problema na visão e precisa usar óculos. Apesar dos problemas da vida Aline, diz ser muito feliz. Como podemos ver nesse vídeo de uma aula sobre a importância de escovar os dentes.
Todas as crianças têm a chance de estudar e ser alguém na vida, não importa a classe, a cor e principalmente a deficiência. O que importa é só querer aprender e ter gente para ensinar. De acordo com o MEC não pode haver discriminação com as pessoas que querem aprender,todos têm que ter os mesmos privilégios.